“A poesia da carne nua como matéria de arte leva os escultores a tornarem-se pintores e solicita neles o gosto do fragmento: a carne torna-se carne e deixa de ser muro” (p. 29)
“Assim a forma não age como um princípio superior modelando uma massa passiva, porque pode considerar-se que a matéria impõe a sua própria forma, à forma. […] as matérias trazem em si um certo destino ou, se quiserem, uma certa vocação formal. Têm uma consistência, uma cor, um granulado. São formas e por isso mesmo atraem, limitam ou desenvolvem a vida das formas da arte” (p. 65)
FOCILLON, Henri – O Mundo das Formas. Tradução de Maria José Lagos Trindade e Alexandre Pinheiro Torres. Porto : Edições Sousa & Almeida, 1962.
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