23 maio 2010
16 maio 2010
11 maio 2010
Terras de Oureana - Lenda
Dos jovens fidalgos da corte de D. Afonso Henriques, destacava-se o Cavaleiro Gonçalo Hermingues.
Fogoso combatente, abraçara a ordem dos templários, onde fica conhecido como «Traga-Mouros».
Vivendo por esses tempos em Lisboa, parte uma noite para Almada com um grupo de cavaleiros, preparando uma surtida contra os mouros de Alcácer do Sal.
Reza a lenda que numa das saídas para observação antes do ataque, o jovem cavaleiro avistou numa das torres do castelo uma jovem moura de beleza incomparável.
A princesa Fatma (Fátima) vivia recolhida no castelo onde seu pai mandara construir essa torre ricamente decorada.
Fátima estaria prometida a seu primo Abu, mas logo se apaixona pelo guerreiro cristão e questiona-se sobre o seu futuro.
Na noite da festa das luzes, as portas das muralhas abriram-se e os mouros saiam em procissão à luz de archotes, cantando trovas mouras em grande alarido. É então que se ecoou na débil mancha da aurora o terrível grito dos cristãos: “ Por Sant’iago e pelo Rei Afonso, AOS MOUROS”.
A princesa apavorada, vê-se abandonada pelo pai que correra para tomar o comando da defesa. Nesse instante Gonçalo Hermingues, enlaçando Fátima pela cintura, passa-a para o seu cavalo, tomando-a a salvo.
A luta terminara, os cristãos preparavam-se para embarcar os prisioneiros rumo a Lisboa, quando do castelo sai um grupo de mouros chefiados pelo primo da princesa, Abu.
O chefe mouro arrebata Fátima, sem saber que acabara de desafiar a fúria do «Traga-Mouros».
Em luta por sua amada, Gonçalo enfrenta Abu, conseguindo vencer. Novamente com Fátima nos braços, cavalga rumo a Santarém.
Dias mais tarde, perante o Rei, pede para casar com a princesa moura. D. Afonso Henriques concede-lhe como desposo a contentada, desde que fosse convertida à fé do cristianismo.
Até ao decorrer do casamento, a princesa foi viver para uma terra que passou a chamar-se Terra de Fátima.
Por baptismo e casamento, a moura convertida ao cristianismo, tomou o nome de Oureana (Oriana ou Oreana).
Como prenda de núpcias, o Rei, ofereceu-lhes a Vila de Abdegas, que passou a denominar-se de Aurem.
Nas ausências de Gonçalo Hermingues para as lutas com os mouros, Oureana mandou erguer um mosteiro no alto da Serra de Airem nos limites das suas terras (Olival), onde veio a morrer de doença.
Depois da morte da esposa, o cavaleiro teria mandado construir outro mosteiro em Tomaraens (Tomaréis) para a ordem de Cister.
Mais tarde optaria por recolher ao Mosteiro de Alcobaça, onde entregou as suas grandes propriedades.
Fogoso combatente, abraçara a ordem dos templários, onde fica conhecido como «Traga-Mouros».
Vivendo por esses tempos em Lisboa, parte uma noite para Almada com um grupo de cavaleiros, preparando uma surtida contra os mouros de Alcácer do Sal.
Reza a lenda que numa das saídas para observação antes do ataque, o jovem cavaleiro avistou numa das torres do castelo uma jovem moura de beleza incomparável.
A princesa Fatma (Fátima) vivia recolhida no castelo onde seu pai mandara construir essa torre ricamente decorada.
Fátima estaria prometida a seu primo Abu, mas logo se apaixona pelo guerreiro cristão e questiona-se sobre o seu futuro.
Na noite da festa das luzes, as portas das muralhas abriram-se e os mouros saiam em procissão à luz de archotes, cantando trovas mouras em grande alarido. É então que se ecoou na débil mancha da aurora o terrível grito dos cristãos: “ Por Sant’iago e pelo Rei Afonso, AOS MOUROS”.
A princesa apavorada, vê-se abandonada pelo pai que correra para tomar o comando da defesa. Nesse instante Gonçalo Hermingues, enlaçando Fátima pela cintura, passa-a para o seu cavalo, tomando-a a salvo.
A luta terminara, os cristãos preparavam-se para embarcar os prisioneiros rumo a Lisboa, quando do castelo sai um grupo de mouros chefiados pelo primo da princesa, Abu.
O chefe mouro arrebata Fátima, sem saber que acabara de desafiar a fúria do «Traga-Mouros».
Em luta por sua amada, Gonçalo enfrenta Abu, conseguindo vencer. Novamente com Fátima nos braços, cavalga rumo a Santarém.
Dias mais tarde, perante o Rei, pede para casar com a princesa moura. D. Afonso Henriques concede-lhe como desposo a contentada, desde que fosse convertida à fé do cristianismo.
Até ao decorrer do casamento, a princesa foi viver para uma terra que passou a chamar-se Terra de Fátima.
Por baptismo e casamento, a moura convertida ao cristianismo, tomou o nome de Oureana (Oriana ou Oreana).
Como prenda de núpcias, o Rei, ofereceu-lhes a Vila de Abdegas, que passou a denominar-se de Aurem.
Nas ausências de Gonçalo Hermingues para as lutas com os mouros, Oureana mandou erguer um mosteiro no alto da Serra de Airem nos limites das suas terras (Olival), onde veio a morrer de doença.
Depois da morte da esposa, o cavaleiro teria mandado construir outro mosteiro em Tomaraens (Tomaréis) para a ordem de Cister.
Mais tarde optaria por recolher ao Mosteiro de Alcobaça, onde entregou as suas grandes propriedades.
10 maio 2010
Terras de Oureana - de "Traga-Mouros" para Oureana
Ora vos tinha ora não
Uns a outros vos tomavam
Éreis minha, já não éreis
Que em lutas, todos andavam
Em mil sortes pelejando
Ai de mim, te vejo eu…
Aguentem-se companheiros
Eu por mim tenho o que é meu
Oriana, ai, tem por certo
Que a vida que hei-de-viver
Tudo esqueceu por teu bem,
E mais ninguém há-de-ver
09 maio 2010
Terras de Oureana - Caminhos dos antigos
07 maio 2010
06 maio 2010
03 maio 2010
Flor para minha mãe
01 maio 2010
Subscrever:
Mensagens (Atom)